Saiba a diferença entre Pecuária Extensiva e Intensiva
Dia 15 de julho é comemorado o Dia do Pecuarista. A data celebra o trabalho daqueles que se dedicam ao cuidado, manejo, alimentação, saúde, qualidade, reprodução e bem-estar dos animais, além de serem responsáveis pela produção de carne, leite, queijos e alimentos em geral.
Neste artigo, você vai entender a diferença entre a pecuária extensiva e intensiva e entender por que ela é tão prevalente no Brasil e responder à pergunta essencial.
Se interessou? Continue a leitura e saiba mais.
Índice de Conteúdo
O que é pecuária?
A criação de animais para a produção de alimentos, como carne, ovos e leite, ou de materiais como peles, couros e lãs para diversos fins, é uma atividade produtiva conhecida como pecuária. Essa prática pode ser classificada em diferentes tipos, tais como pecuária de corte, leiteira ou de lã, e pode ser realizada de forma extensiva ou intensiva.
Embora tenha um papel significativo na economia e na subsistência, a pecuária também pode acarretar desafios ambientais, como o desmatamento, a compactação do solo e a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Diferença entre pecuária extensiva e intensiva
O que é pecuária extensiva
A pecuária extensiva é um sistema tradicional da criação de gados. Ele é feito com a criação de animais em grandes áreas, a pasto. Isso significa que, nas áreas de criação, os gados são deixados livres. O fim é a comercialização, ou seja, o lucro, com a venda de carne e couro, por exemplo.
Além disso, esse modelo de criação permite que os animais sejam criados em áreas amplas, como pastagens extensas, proporcionando um ambiente natural e espaço suficiente para se movimentarem livremente.
A popularidade desse sistema de criação acontece devido a uma grande vantagem:
- Os custos de produção são geralmente menores, uma vez que não há necessidade de investir em instalações complexas ou alimentação concentrada.
- A criação dos animais é feita em grandes extensões de pasto, de onde os gados conseguem retirar a maioria dos nutrientes necessários, o que deixa a produção mais barata. Além de ser menos intensivo, com menor intervenção humana nas atividades externas dos animais.
O que é pecuária intensiva
A pecuária intensiva é o oposto da pecuária extensiva. A primeira característica que difere os dois sistemas é a criação feita em áreas menores, em sistema de confinamento. O gado separado em lotes e criado em área restrita, que pode ser um piquete, um curral ou baia. Entre eles, existem vários tipos de segmentos, que variam entre o gado de corte e o de leite.
Como não há pastos, os animais são alimentados por meio de cochos. A dieta balanceada, sendo focada nos objetivos do gado. Dessa forma, no gado de leite, é possível aumentar a produção de leite nas vacas e, no gado de corte, diminuir o tempo necessário para que o animal alcance o peso ideal para o abate.
Outra vantagem é o controle completo do rebanho. Como os animais estão confinados, é possível verificar, sempre que necessário, aspectos da saúde, da alimentação, do desenvolvimento e da produtividade. Dessa forma, o animal torna-se mais produtivo e rentável para o pecuarista, potencializando seus lucros.
Além disso, escolhas entre a pecuária extensiva e intensiva são influenciadas por fatores como disponibilidade de terras, aptidão de uso de solo e recursos financeiros.
Entretanto, ambos os sistemas têm vantagens e desafios específicos, e a escolha do sistema mais adequado dependerá das circunstâncias e objetivos de cada produtor.
Impacto da pecuária extensiva na produção no Brasil
Em síntese, no Brasil, a pecuária extensiva tem desempenhado um papel fundamental na produção de rebanho, representando aproximadamente 95% do total.
A pecuária extensiva no Brasil é viável e rentável devido a vastas áreas de pastagens naturais, o que reduz os custos associados à alimentação dos animais. Além disso, a topografia favorável e o clima adequado permitem que o Brasil tenha um ambiente propício para a pecuária extensiva.
É importante destacar que a atividade pecuarista não abrange apenas a produção de gado, mas também inclui outros animais como suínos, bovinos, equinos, caprinos, ovinos e bubalinos.
Portanto, essa diversidade permite uma variedade de produtos derivados de diferentes rebanhos, como carne, leite, lã, pele e outros subprodutos.
A pecuária pode ser rentável – Saiba como:
Primeiramente, é essencial que os produtores adotem práticas eficientes de gestão para maximizar sua rentabilidade.
- Manejo adequado das pastagens: O cuidado com a qualidade e o manejo das pastagens fundamentais para garantir a alimentação adequada dos animais.
- Melhoria genética do rebanho: Investir em melhoramento genético pode aumentar a produtividade do rebanho, selecionando animais com características desejáveis, como maior resistência, melhor conversão alimentar e ganho de peso mais rápido.
- Monitoramento sanitário: Um programa de saúde animal eficiente, com vacinações regulares e controle de parasitas, é essencial para evitar perdas e garantir a saúde do rebanho.
- Planejamento de mercado: a compreensão das demandas e tendências do mercado é crucial para ajustar a produção e garantir a venda dos produtos a preços competitivos.
Portanto, a gestão eficiente de uma fazenda é fundamental para garantir a rentabilidade e o sucesso da atividade pecuária. No sistema +Gestão é possível registrar todos os animais da fazenda, sejam bovinos, equinos, ovinos, suínos, frangos ou outros.
Com a possibilidade de registro de nascimentos, pesagens, baixas e transferências, o pecuarista tem acesso a um histórico completo do manejo dos animais, permitindo uma gestão precisa e detalhada.
Além disso, o sistema oferece indicadores relevantes, como projeção do ganho de peso, ganho de peso por área e comparativo do ganho de peso planejado e realizado, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.
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Assistente de Marketing na Connectere Agrogestão. Atuo com Marketing Digital desde 2020 e atualmente sou responsável pela redação de artigos na Connectere.