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Como transformar a entressafra em uma oportunidade de crescimento na fazenda

Tempo de leitura: 6 minutos
  • Última atualização: 29/07/2025
  • |    Gestão de Fazenda

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Página inicial | Gestão de Fazenda | Como transformar a entressafra em uma oportunidade de crescimento na fazenda

Índice de conteúdo

  • Dois tipos de entressafra: natural e programada
  • Culturas alternativas para aproveitar melhor a entressafra
    • Milho
    • Sorgo
    • Girassol
    • Feijão
  • Crotalária
  • 2. Gestão financeira de curto, médio e longo prazo
  • 3. Integração Lavoura-Pecuária (ILP) como alternativa rentável
  • 4. Capacitação de equipe e atualização técnica
    • 4. Invista na adubação verde como estratégia de recuperação do solo
    • 5.  Atentar-se às novas tecnologias
      • Pronto para transformar a entressafra da sua fazenda?

A entressafra é o intervalo entre o término de uma colheita e o início do novo ciclo de plantio. Durante esse período, a terra pode ficar temporariamente inativa ou ser utilizada para cultivos secundários. Embora muitos considerem essa fase apenas uma pausa nas atividades, ela demanda atenção redobrada, pois pode impactar diretamente nos resultados do próximo ciclo.

Essa fase ocorre por diversos fatores, como:

  • A necessidade de recuperação do solo;
  • Condições climáticas que inviabilizam o cultivo.

A duração da entressafra varia conforme a cultura, o clima, a região e o planejamento adotado. Por exemplo, no Sul do Brasil, é comum ocorrer entre maio e agosto, meses mais frios e secos.. 

Já no Centro-Oeste, o intervalo se dá entre junho e setembro, quando predomina o clima seco e a baixa umidade do ar, influenciando culturas de inverno.

Dois tipos de entressafra: natural e programada

A entressafra pode ser classificada de duas formas:

  • Entressafra natural: ocorre sem planejamento prévio, geralmente por conta de fatores climáticos ou do próprio ciclo das culturas.
  • Entressafra programada: é deliberadamente planejada pelo produtor, que define estratégias para otimizar o uso dos recursos, aumentar a eficiência operacional e preparar melhor a próxima safra.

Qual a diferença entre safra, safrinha e entressafra?

Safra, safrinha e entressafra representam diferentes fases do ciclo produtivo agrícola, e compreender suas particularidades é essencial para um bom planejamento na fazenda.

Safra é o período principal de fazenda, esse período pode variar de acordo com a região do país, já que fatores como clima, solo e calendário agrícola influenciam diretamente no ciclo das lavouras

Nas lavouras de verão, por exemplo, a safra costuma ocorrer entre setembro e abril, período em que há maior volume de chuvas e temperatura ideal para o desenvolvimento das plantas. Já para culturas de inverno, como trigo e cevada, esse momento se concentra entre abril e agosto.

Safrinha, como o próprio nome sugere, é uma “segunda safra”, geralmente plantada logo após a colheita principal. Ela aproveita o restante da janela climática e permite ao produtor cultivar novamente, sem necessidade de esperar até o próximo ciclo completo. 

No verão, a safrinha costuma acontecer entre janeiro e junho, e no inverno, entre julho e novembro. Apesar do nome “safrinha”, sua importância econômica tem crescido especialmente no cultivo de milho, contribuindo para o aumento da produtividade anual.

Por fim, temos a entressafra, que é o intervalo entre o fim de uma colheita e o início da próxima. Esse período, muitas vezes visto como improdutivo, é na verdade uma oportunidade estratégica para quem busca preparar o solo, revisar máquinas, capacitar a equipe e planejar a próxima etapa com mais eficiência.

No entanto, muitos produtores ainda tratam a entressafra de forma passiva, esperando que o próximo ciclo comece para então retomar as operações. Essa postura pode ser um dos principais fatores que prejudicam o crescimento de uma propriedade rural.

Como a entressafra afeta financeiramente a fazenda

Um dos impactos da entressafra é a redução drástica da receita. Com a interrupção da produção agrícola, não há colheita para ser comercializada, o que compromete diretamente a entrada de dinheiro. No entanto, os compromissos financeiros continuam ativos: salários de funcionários, contas de energia, custos com manutenção de equipamentos, pagamento de dívidas e obrigações tributárias permanecem batendo à porta mês a mês.

Em muitos casos, para manter o funcionamento básico da fazenda, o produtor precisa recorrer a linhas de crédito, o que pode resultar em endividamento acumulado e comprometer o equilíbrio financeiro em médio e longo prazo.

Mas existe um problema ainda mais silencioso: a falta de planejamento estratégico. Comprar insumos em cima da hora, deixar de revisar as máquinas e implementos agrícolas ou negligenciar a recuperação do solo podem gerar prejuízos invisíveis que, ao final de uma safra, comprometem toda a margem de lucro.

De acordo com estudos da Embrapa, propriedades que desenvolvem ações específicas para esse período conseguem manter um nível elevado de produtividade e chegam a reduzir seus custos operacionais em até 30%.

Culturas alternativas para aproveitar melhor a entressafra

Uma das formas mais inteligentes de enfrentar a entressafra é preencher esse intervalo com cultivos que se ajustem bem às condições do clima e do solo de cada região. Além de manter a terra produtiva, essas culturas podem trazer retorno financeiro, contribuir para a saúde do solo e não interferir negativamente no próximo ciclo produtivo.

A seguir, veja algumas culturas indicadas para esse período:

Milho

Muito utilizado no sistema de safrinha, o milho é uma excelente escolha por seu ciclo curto, elevada produtividade e ampla demanda no mercado, tanto para consumo humano quanto na alimentação animal. Adicionalmente, ele é matéria-prima na produção de etanol, biogás e biomassa, aumentando ainda mais suas possibilidades de comercialização.

Sorgo

O sorgo é uma alternativa ao milho, especialmente em áreas com menor disponibilidade hídrica ou solo menos fértil. Ele se desenvolve bem em climas secos e apresenta boa tolerância a estresses ambientais. Pode ser usado na alimentação animal, como insumo industrial e, inclusive, contribui para recuperar áreas degradadas.

Girassol

Essa planta possui boa resistência à seca, exige menos água que outras culturas e tem uso múltiplo: é matéria-prima para óleo, possui apelo ornamental e também é utilizada na rotação de culturas. O girassol contribui para a estruturação do solo e seu cultivo pode ser altamente rentável, dependendo da região.

Feijão

Com ciclo rápido, alta rentabilidade e demanda constante no mercado interno, o feijão é um excelente cultivo para períodos curtos entre safras. Além disso, como leguminosa, ele realiza fixação biológica de nitrogênio, melhorando a qualidade do solo para os próximos cultivos.

Crotalária

Planta muito utilizada na adubação verde, a crotalária tem um ciclo curto e baixa exigência em insumos. Ela atua diretamente na recuperação do solo, ajuda no controle de nematóides e pragas, e reduz a incidência de ervas daninhas. Mesmo sem retorno financeiro direto imediato, seu cultivo traz economia futura com insumos e maior produtividade na safra seguinte.

Quais as principais estratégias para a entressafra?

1. Planejamento antecipado da próxima safra

Esse é o momento ideal para revisar os aprendizados da safra anterior. Quais foram os erros? Onde estão os gargalos? Que práticas trouxeram mais resultado? Um bom software de gestão agrícola permite consolidar esses dados e transformar observações em planos de ação.

Com as informações corretas, você pode:

  • Antecipar a compra de insumos com melhores preços;
  • Programar o plantio com mais assertividade;
  • Estimar o capital necessário e buscar crédito rural de forma planejada;
  • Escolher variedades adaptadas às condições climáticas futuras.

2. Gestão financeira de curto, médio e longo prazo

Durante a entressafra, o fluxo de caixa se altera drasticamente. Por isso, o produtor deve projetar cenários com base em dados históricos:

  • Qual é o custo fixo mensal da fazenda?
  • Quais parcelas vencem nesse período?
  • Quais receitas estão previstas (como venda de estoque ou arrendamento)?

A análise permite identificar períodos de maior risco e tomar medidas preventivas, como renegociação de dívidas, adiamento de investimentos não prioritários ou estratégias de diversificação.

3. Integração Lavoura-Pecuária (ILP) como alternativa rentável

Muitos produtores têm utilizado a entressafra para implementar a integração lavoura-pecuária, que consiste em utilizar as áreas agrícolas para pastagens temporárias, engorda de gado ou até apicultura. Essa prática, além de gerar receita extra, melhora a fertilidade do solo e reduz o uso de herbicidas.

A ILP já é considerada uma das formas mais eficazes de manter a rentabilidade durante a entressafra, de acordo com dados da AgroLink.

4. Capacitação de equipe e atualização técnica

Com a correria da safra, é comum deixar a formação do time de lado. A entressafra é perfeita para:

  • Promover treinamentos técnicos e de segurança do trabalho;
  • Introduzir novas tecnologias agrícolas;
  • Atualizar práticas de manejo sustentável;
  • Melhorar a comunicação entre os setores da fazenda.

4. Invista na adubação verde como estratégia de recuperação do solo

Uma das práticas mais eficazes para revitalizar o solo durante o período entre colheitas é o uso de plantas de cobertura, também conhecido como adubação verde. Essa técnica consiste no cultivo de espécies vegetais específicas que promovem a melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo.

Ao ocupar áreas que ficariam inativas na entressafra, a adubação verde protege o solo contra a erosão, diminui a compactação causada por máquinas pesadas, reduz a lixiviação de nutrientes e ajuda a prevenir o acúmulo de sais, o que é essencial para manter o equilíbrio da estrutura do solo.

Entre os principais benefícios dessa técnica, podemos destacar:

  • Fixação natural de nitrogênio no solo por meio de leguminosas;
  • Redistribuição de nutrientes que se acumulam em camadas mais profundas;
  • Supressão de ervas daninhas, reduzindo a necessidade de herbicidas;
  • Redução de pragas e doenças, atuando como barreira natural contra organismos indesejados;
  • Menor dependência de insumos químicos, contribuindo para uma produção mais sustentável e econômica.

5.  Atentar-se às novas tecnologias

Por fim, o intervalo entre safras representa uma excelente oportunidade para o produtor rural explorar inovações tecnológicas que contribuam para o desenvolvimento da sua atividade.

Esse pode ser o momento ideal para conhecer e implementar novas ferramentas e recursos, como por exemplo o Software +G3 da Connectere. Com ele você consegue administrar máquinas, agricultura, pecuária, estoque, contabilidade, financeiro, planejamento e recursos humanos entre outras soluções voltadas à modernização do campo.

O software permitem, por exemplo:

  • Monitoramento detalhado das lavouras;
  • Controle preciso do estoque;
  • Tomada de decisão baseada em dados;
  • Automação de tarefas repetitivas;
  • Acompanhamento em tempo real das operações;
  • Rastreabilidade de produtos e máquinas;
  • Planejamento sólido para próxima lavoura. 

Ou seja, a tecnologia se torna uma aliada estratégica para garantir mais produtividade, ao longo de todo o ciclo agrícola.

Pronto para transformar a entressafra da sua fazenda?

Se você quer usar a entressafra de forma estratégica, reduzir perdas e tomar decisões com base em dados reais, conheça o +G3 da Connectere.

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